A sorte que tenho...
Setembro 24, 2018
O dia termina e mais uma vez tu não estás aqui. Sei que não é por falta de querer, e do alto da minha independência digo que não preciso de ti, que isso é uma parvoíce... Era o que faltava, precisar de companhia para dormir.
Mas a verdade é que, não preciso, mas faz falta. A minha cabeça deitada no teu peito, os teus dedos a pentearem-me o cabelo... Tu não sabes, mas durmo sempre melhor, quando durmo contigo. Há toda uma sensação de segurança que não sei explicar... Há quem diga que é amor... Será?
As saudades que tenho tuas crescem a partir do momento em que os meus olhos deixam de te ver e aqui fico, a viver a minha rotina, sem ti. Não me queixo, atenção! Sou feliz com o que tenho, gosto de tudo o que a vida me proporciona... Mas gostava de ter mais tempo contigo, conosco.
Talvez um dia isso venha, e aí eu diga "maldita a hora em que pedi isto", mas sabes que vai ser exagero, como sempre... E no fim tu vais sorrir... "Só sabes refilar?"
E eu olho-te com a mesma ternura de sempre, a pensar na sorte que tenho por ter alguém como tu para partilhar as minhas histórias.